Abril Azul: Conscientização sobre o autismo

O mês de abril é marcado pela conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), popularmente conhecido como autismo. Neste artigo vamos apresentar algumas informações importantes sobre essa síndrome que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil estima-se que há mais de 2 milhões de autistas.

Normalmente, se caracteriza por uma herança genética, onde há características como déficit na comunicação social, verbal e não verbal, além de variações de comportamento, onde existe a chamada hiperatividade com movimentos repetitivos, mas em alguns casos não há interesse em ações como correr ou brincar.

Existem duas datas importantes para a causa, são elas: dia mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, e o dia do Orgulho Autista, 18 de junho. Essas datas servem para ressaltar a dignidade e respeito pelas pessoas que apresentam a síndrome, pois por muitos anos foram tratadas como excluídas da sociedade. Hoje o pensamento mudou, e, cada vez mais, a integração de crianças, adolescentes e adultos autistas ocorre em oportunidades de estudo e trabalho.

Atualmente, existe tratamento para o TEA, mesmo sendo uma síndrome incurável, é possível ter uma melhor qualidade de vida através de terapia de intervenção comportamental, indicada pela Associação Americana de Psiquiatria. Entre outros tratamentos individualizados, pois cada pessoa diagnosticada possui um quadro clínico específico com características únicas.

  • Os sinais mais comuns para auxiliar no diagnóstico de autismo, segundo o Canal Autismo, são:
  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito ou hiperfoco;
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

É importante ressaltar que em 2012 foi criada a “Lei Berenice Piana”, Nº 12.764, que entrou em vigor em 2014, onde foi instituída a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. Pois, discriminação é crime.

Observe os sinais que seu filho apresenta logo na primeira infância, para que o tratamento possa ser o mais efetivo possível. Ao longo da vida, diversos profissionais de áreas diversas da medicina estão acompanhando as pessoas diagnosticadas, tudo para oferecer um desenvolvimento saudável e digno. Diga não a qualquer tipo de discriminação
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