Dia mundial da luta contra o tabaco: os malefícios do cigarro

Dia 31 de maio é quando é comemorado o Dia Mundial da Luta contra o Tabaco. A data, criada pela Organização Mundial da Saúde em 1987, tem o objetivo de alertar os fumantes sobre os perigos do tabagismo e mostrar os benefícios de uma sociedade livre de cigarros. No Brasil quem organiza as atividades de conscientização sobre os perigos do cigarro é o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão ligado ao Ministério da Saúde.

Os malefícios do cigarro

São muitos os malefícios do tabagismo. O número de mortes relacionadas no Brasil é de 156 mil ao ano, tendo como base 2015, quando o estudo foi realizado pela pesquisadora Marcia Pinto, do Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz. De acordo com os dados compilados por ela o país registrou 478 mil infartos e internações devido a doenças cardíacas e 378 mil de doenças pulmonares provocadas pelo cigarro. Além disso, o tabaco gera uma perda econômica de R$ 56,9 bilhões ao ano por causa do custo do tratamento das doenças relacionadas, da perda de produtividade dos fumantes que adoecem e por causa das mortes prematuras.

O cigarro é feito de tabaco, erva da família das solanáceas, cujo nome científico é Nicotiana tabacum. Sabe-se hoje que o cigarro contém certamente mais de 4.500 substâncias tóxicas como alcatrão, polônio 210 e urânio (sendo que os dois últimos são radioativos), dentre as quais 43 comprovadamente cancerígenas. A nicotina, presente no cigarro, por exemplo, é uma droga extremamente viciante e causa dependência física e psicológica.

Assim que é tragada a fumaça provoca alterações no organismo. Entre elas estão, por exemplo, o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos e constrição dos vasos sanguíneos. Ou seja, isso faz com que, entre outros efeitos, o coração precise bater com mais força e, com o passar do tempo, cause problemas cardiovasculares como infarto, angina e doenças coronárias.

Entre as doenças que podem ser causadas pelo uso do cigarro estão:

  • Hipertensão arterial;
  • Infarto do miocárdio;
  • Arteriosclerose;
  • Bronquite crônica;
  • Angina pectoris;
  • Tromboangeíte obliterada;
  • Enfisema pulmonar;
  • Cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, faringe, colo de útero, mama, reto, intestino e próstata;
  • Diabetes;
  • Otite;
  • Amigdalite;
  • Osteoporose;
  • Acidente vascular cerebral;
  • Aneurisma da aorta;
  • Estomatite;
  • Linfoma;
  • Catarata;
  • Periodontite;
  • Tuberculose;
  • Deslocamento precoce da placenta;
  • Sinusite.

Em suma, quanto mais tempo a pessoa passa fumando mais difícil é largar o vício e maiores são as chances de desenvolver essas e outras doenças relacionadas ao tabaco. Alguns medicamentos vendidos sob prescrição médica ajudam o paciente a diminuir os sintomas desagradáveis durante o período de largar o vício mas, segundo os especialistas, o principal tratamento contra o tabagismo é o desejo de parar.

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