Pedra na vesícula: conheça seus sintomas e fatores de risco

Agora que está realmente começando o ano, é hora de pensar na saúde. Pequenos incômodos abdominais podem ser sinais de que tem algo errado. Veja alguns sintomas e os principais fatores de risco da pedra na vesícula. 

A colelitíase é a presença de pedras na interior da vesícula biliar. O pequeno órgão é responsável por armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado. Sua composição consiste, principalmente, em água, sais biliares, bilirrubina e colesterol, além de eletrólitos e ácidos graxos. A pedra na vesícula é oficialmente formada pela precipitação de algum de seus componentes, em condições anormais de concentração. 

A presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito comum. No Brasil alguns estudos apontam que cerca de 20% da população é afetada com o problema. 

Mas como identificar os sintomas?

A maioria das pessoas não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos biliares é assintomática. E é justamente aí que mora o problema. Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente se submete a exames de rotina. Muitas vezes o paciente pode notar algum incômodo com alimentos gordurosos. Esse tipo de comida faz com que a vesícula se contraia e pode causar mal-estar, enjoo e dores de cabeça. Além disso, o consumo constante desses alimentos também pode causar dor do lado direito do abdome.

Em suma, a manifestação mais comum é a chamada cólica biliar. Ela é caracterizada por dor intensa e contínua do lado direito do abdome e logo abaixo da costela. Nesses casos a pessoa deve procurar ajuda médica assim que perceber qualquer tipo de “pontada”. 

O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é a ultrassonografia. Seu tratamento consiste na remoção do órgão em procedimento cirúrgico (colecistectomia). Muitas vezes a técnica pode ser realizada por vídeo – procedimento minimamente invasivo que demanda pequenos cortes e tem recuperação muito mais rápida. 

A alimentação e fatores de risco 

Em primeiro lugar é preciso sempre manter uma dieta balanceada para cuidar da saúde em geral. Além disso, quando o problema é diagnosticado, recomenda-se a adoção de uma dieta pobre em gorduras. Evitar frituras, carnes vermelhas e/ou processadas também é indicado. O melhor é dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na sua alimentação diária.

O principal grupo de risco é aquele que tem predisposição genética, mulheres principalmente entre 45 e 55 anos que fazem o uso de anticoncepcionais orais e que estão acima do peso. Além disso, a doença é mais comum em pessoas com idade avançada. 

O acompanhamento médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é sempre a melhor prevenção. Cuide da sua saúde e mantenha visitas regulares a um especialista. 

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