Anticoncepcional: tire as principais dúvidas sobre o uso da pílula

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo, de via oral, muito utilizado nos dias de hoje. Mesmo com a alta adesão, essa prática ainda gera muitos questionamentos, tanto para as mulheres que tomam a pílula, quanto para as que vão iniciar o tratamento.

Com o objetivo de esclarecer algumas dessas dúvidas, respondemos as principais questões que envolvem as reais consequências desse método. Confira!

1. Tomar anticoncepcional por muito tempo pode causar infertilidade?

Em primeiro lugar é preciso entender que a pílula não prejudica a fertilidade. A idade da mulher interfere nas funções reprodutivas, independente do uso ou não. O anticoncepcional impede a ovulação, impedindo a gravidez. Se a mulher parar de usar o contraceptivo, ela voltará a ovular e estará pronta para engravidar. É um equívoco pensar que a dificuldade para engravidar após a interrupção de muitos anos de uso das pílulas anticoncepcionais tenha relação direta com o medicamento. Em segundo lugar, por impedir a atividade menstrual, esses remédios também podem amenizar os sintomas de doenças como a endometriose e a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), causadoras da infertilidade. Ou seja, o anticoncepcional pode mascarar problemas que levam à infertilidade como por exemplo a menopausa precoce, fenômeno que faz cessar a menstruação e as ovulações de mulheres com menos de 40 anos.

2. O uso contínuo da pílula pode causar câncer?

Não existe nenhum indício de que a pílula contraceptiva possa vir a ser a causadora de qualquer tipo de câncer. A única evidência relacionada a isso, é que a mulher fica mais protegida em relação ao câncer de ovário e ao câncer de endométrio.

3. Pílulas anticoncepcionais podem causar dependência?

As pílulas não causam nenhum tipo de dependência. Qualquer mal estar sentido quando o ciclo é interrompido se dá pela questão hormonal. Durante a pausa de 4 ou 7 dias, há uma queda hormonal significativa, ocorrendo assim, o sangramento por privação hormonal ou menstruação.

4. Na troca do anticoncepcional o risco de gravidez aumenta?

Se você começar a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, não há risco de gravidez. Em outras palavras, você á estará protegida logo na primeira cartela do novo anticoncepcional.

5. O uso da pílula diminui a cólica menstrual?

Estudos mostram que as mulheres que fazem uso da pílula sentem, como resultado, menos cólica do que as que não o fazem.

6. Alguns remédios podem cortar o efeito do anticoncepcional?

Sim. Alguns medicamentos como os antibióticos, por exemplo, podem influenciar no efeito do anticoncepcional, ou seja, reduzindo assim a eficácia da contracepção. 

7. O álcool interfere no efeito da pílula?

O álcool, se consumido abusivamente, levando a mulher ao vômito menos de 2 horas após a ingestão da pílula, cortando o efeito da mesma. Outro fator é que se a paciente for alcoólatra, há um risco maior do desenvolvimento de doenças hepáticas.

8. O anticoncepcional reduz o fluxo menstrual?

Existem estudos que comprovam que o uso de pílulas contraceptivas reduz o fluxo menstrual da paciente. Certamente essa é uma boa notícia. Em outras palavras, algumas mulheres podem evitar problemas constrangedores durante o dia. 

De qualquer modo, a consulta a ginecologista é sempre essencial para quaisquer dúvidas e questões quanto ao uso e troca do anticoncepcional. Cuide-se sempre da sua saúde acime de tudo e faça seu check-up anualmente.

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