Uma das alergias mais comuns, a rinite alérgica tem tratamento

Caso os sintomas da rinite alérgica apareçam, é importante procurar um médico para definir tratamento

O nariz faz parte do aparelho respiratório e, como tal, tem a sua função: ele é o primeiro local por onde o ar passa até alcançar os pulmões. Sendo assim, uma de suas principais atribuições é ser responsável pela limpeza, umidificação e o aquecimento do ar que respiramos. No entanto, para conseguir exercer essa função, o nariz conta com alguns mecanismos de defesa. E, ao entrar em contato com alguma substância tóxica, desencadeia uma resposta para impedir que ela alcance os pulmões.

“A rinite alérgica é uma patologia, que pode ser considerada síndrome, caracterizada por prurido nasal intenso, espirros, obstrução nasal e coriza devido ao intenso processo inflamatório da mucosa nasal”, explica a Dra. Sonia Araújo, alergologista da Clínica Santa Maria. Ainda segundo a especialista, é uma das alergias mais comuns. “Ela se manifesta pelo contato do paciente com alérgenos inalados”, diz.

Ainda de acordo com a especialista, a rinite alérgica tem um forte caráter genético. Quando um homem e uma mulher alérgicos têm um filho a probabilidade dessa criança ser alérgica é de cerca de 50%. “Não existe nenhum fator de risco relacionado ao sexo ou idade”, explica. Mas vale ressaltar: mesmo que nenhum dos pais apresente alergia, a criança ainda assim pode ter manifestações alérgicas, como rinite, conjuntivite, asma e alguns tipos de alergia de pele. A forma mais comum, porém, ainda é a rinite. Cerca de 10% a 25% das pessoas sofrem com a doença.

Conversar com o médico sobre os sintomas é muito importante para o diagnóstico da rinite alérgica. Informações tais como a época do ano em que os sintomas aparecem, ou se ela identifica alguma substância específica que desencadeie as crises, sem dúvidas ajudam muito o alergologista. Segundo a médica da Clínica Santa Maria, o diagnóstico para detectar a rinite alérgica pode ser feito com um bom histórico clínico e familiar. “Mas, para maior comprovação diagnóstica, o médico pode recorrer à ajuda de testes cutâneos específicos”, explica.

O tratamento

Mas, uma vez detectada a rinite alérgica, como tratar? “O tratamento é feito com anti-histamínicos, corticoterapia e vacinoterapia”, explica a Dra. Sonia Araújo. No entanto, outro aspecto precisa de atenção: higiene ambiental. Ou seja, é importante evitar o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Por exemplo, se o paciente apresenta obstrução nasal, coriza e espirros quando ingere determinado alimento, o mais fácil a fazer é deixar de comê-lo.

Vale lembrar que somente um médico pode diagnosticar e indicar o tratamento indicado para cada caso. Isso também vale para a dosagem correta e a duração do tratamento. Por isso, é importante sempre seguir à risca as orientações do especialista e nunca se automedicar.

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